terça-feira, 12 de novembro de 2013

Memórias de uma escriba egípcia: O benefício da palavra

Em épocas remotas, através do reconhecimento da força divina e do entendimento acerca dos recursos do misticismo, o ser humano na busca complexa por crenças efetivas, desenvolveu a atividade intelectual da escrita.

Talvez não da forma como é conhecida atualmente, mas a escrita dos povos antidiluvianos passou por paredes, tumbas, papiros e até livros, criando a espinha dorsal que conduz as Palavras de Poder, que nada mais são do que a arte mágica através da escrita. Os egípcios cultuavam Tehuti, Deus responsável pela invenção da escrita hieroglífica e todo aquele que se tornava escriba, era considerado um mensageiro dos deuses.

É sabido que outras formas de magia eram executadas pelos sacerdotes egípcios, exaltações puramente mentais, construídas de formas-pensamento, sem palavras. No entanto, o egípcio preferia o valor cerimonial: palavras, sons, gestos, símbolos, fortaleciam os sentidos físicos e psíquicos e propiciavam resultado de sucesso na magia egípcia.

As palavras são poderosas. Por vezes eram usadas como escudo pelo magos egípcios, criando defesas e proteções. As palavras podem ferir ou alegrar. São um mapa que organizam e ativam o desejo daqueles que a proferem, tanto no plano físico, quanto no espiritual.

Os escribas egípcios eram detentores de grande poder, seja como autoridades governamentais, seja como trabalhadores religiosos. É lamentável que os estudantes modernos não se utilizem da palavra e do seu poder. Embora vários livros forneçam instruções e fórmulas prontas, nada se compara ao poder e a segurança da fórmula própria. A Tradição deve ser mantida e ecoar em todas as épocas. O estudante de magia egípcia deve aprender a utilizar palavras em forma de exaltação, hinos e fórmulas mágicas, preparadas e confeccionadas pelo próprio punho. O trabalho e a autoexecução criam uma egrégora capaz de dialogar com as forças supremas do Universo. O uso da palavra nos leva ao alcance do equilíbrio dos princípios de Maat _ verdade e ordem divina _ transformando o estudante moderno em um mago firmado no alcance dos diversos objetivos da magia.

Kadhi 

Psicografado por Juanna Gouveia, em 12 de Novembro de 2013.
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A luz da Atlântida - O sacerdócio Egípcio e os arquivos diluvianos

 
Quando o último arquipélago compreendido a Ilha de Posêidon mergulhou nas ondas do oceano, enquanto um ramo da civilização atlante emigrava para a Bretanha e Irlanda, outro ramo se destacava para o Egito, através da Líbia.
 
 
Afim de que o conhecimento sagrado permanecesse para sempre e diante do dilúvio e da separação e perda do seu povo, podemos concluir que os ensinamentos atlantes são o real reflexo da ciência esotérica repassada aos sacerdotes egípcios.
 
 
Com uma iniciação de base dólar, os egípcios que entraram em contato com a comunidade espiritual dos atlantes, guiavam novos aprendizes em uma gama de técnicas "mágicas" de iluminação que transcende o mistério do supremo conhecimento.
 
 
Segundo consta, há centenas de milhares de anos, em um local considerado como o polo norte no globo, teria sido instalada uma colônia de mestres iniciadores, de origem extraterrestre, denominados de "homens de cristal". Nesse local catalisador de energias psíquicas, foi-se possível detectar a catástrofe que destruiria o último vestígio de Atlântida, e para manter certos segredos de origem cósmica, foi-se então repassado aos sacerdotes egípcios as informações dos atlantes, lançando Min e Hathor como divindades originárias da Atlântida. Nessa hipótese, após a submersão de Atlântida, os colégios iniciáticos, conservaram os ensinamentos, e graças a processos ligados às ciências psíquicas, puderam utilizar para finalidades "mágicas", toda a sabedoria repassada aos egípcios.
 
 
Após a grande catástrofe cujas causas servem de base para inúmeras especulações, a humanidade perdeu a faculdade da clarividência, e passou a se limitar a um pequeno número de iniciados. Com o desaparecimento dos iniciadores a ignorância e o desconhecimento dos valores tradicionais pronunciados pelos povos de Atlântida, levaram os poucos iniciados a ambicionar pelos ganhos materiais, buscar o "reino da quantidade" e com isso, instaura-se o esmagamento da tradição Atlante, repassada aos egípcios.
 
 
Com efeito, a tradição de Atlântida abordava a tolerância, a ausência de dogmas e buscava através de símbolos aproximar-se da verdade por meio do autoconhecimento e da iluminação interna. Em tempos atuais, quando o homem busca seus desejos mais contraditórios, saber-se rodeado pelos ensinamentos das "tradições secretas" é quase como encontrar com sua razão de ser.


Ainda que a existência de Atlântida não seja completamente admitida por meios científicos e históricos, consta perceber que Atlântida constituiu o habitat original da humanidade. Pensar que os povos atlantes atingiram um alto grau como civilização é permitir-se sair da solidão moral do cientificismo terreno e abrir-se ao simbolismo polar de uma tradição que se auto confirma a cada descoberta atual.
 

A Tradição Atlante deu origem a Tradição Misteriosa do Antigo Egito que nada mais é do que um prolongamento dos conhecimentos adquiridos pelos que submergiram com os últimos fragmentos da cidade símbolo de Posêidon.
 
 Átia


Psicografado em 30 de setembro de 2013 por Juanna Gouveia.

Apresentação

Este blog possui a finalidade de divulgar textos psicografados de Mestres Ascencionados que irão contar a história da criação da Orbe Terrestre e a propagação do ser humano pelo globo. Caminhando desde os Templos da Atlântida, passando pelo Egito, até a nossa atualidade, que começa a antever o começo de uma nova Era.

Nossas postagens acontecerão uma vez por semana entre a quarta-feira e a sexta-feira!

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